
Antigo símbolo egípcio que representa a vida, o conhecimento cósmico e o intercurso sexual. Também é conhecido por bruxos como a “Cruz Ansata”, utilizado em rituais de encantamento, fertilidade e divinação. Todo faraó ao morrer levava a cruz junto às narinas para adquirir imortalidade.
Ele era encontrado sempre nos hieróglifos, sendo segurado pelas divindades egípcias como se fosse uma chave, o que nos remete ao seu significado como “a chave dos portões que separam a vida e a morte”, já que estes desenhos eram muito comuns em pirâmides mortuárias dos faraós. O Ankh simboliza a vida, o conhecimento cósmico, o intercurso sexual e o renascimento.
A cruz acima é famosa no mundo todo, ela está presente em diversas culturas e povoa os pensamentos e misticismos de muitas pessoas pelo mundo, alguns em busca do elixir da fertilidade ou pelo misticismo em torno de sua história e outros apenas em busca de algo decorativo para sua casa.
Há muitas especulações para o surgimento e para o significado do ankh, mas ao que tudo indica, surgiu na Quinta Dinastia. Quanto ao seu significado, há várias teorias. Muitas pessoas vêem o ankh como símbolo da ressureição.
Muitos, sem ter qualquer conhecimento sobre a história de Ankh, acabam afirmando que este é um símbolo originalmente satânico ou um símbolo criado por algum culto de magia negra, porém, acredita-se que o seu real significado (que originalmente era egípcio) aponta para uma direção oposta a da cultura popular, pois a ideia mais aceita é de que o ankh na verdade seja um símbolo relacionado a vida.
A alça oval que compõe o ankh sugere um cordão entrelaçado com as duas pontas opostas que significam os princípios feminino e masculino, fundamentais para a criação da vida. Em outras interpretações, representa a união entre as divindades Osíris e Ísis, que proporcionava a cheia periódica do Nilo, fundamental para a sobrevivência da civilização. Neste caso, o ciclo previsível e inalterável das águas era atribuído ao conceito de reencarnação, uma das principais características da crença egípcia[carece de fontes?]. A linha vertical que desce exatamente do centro do laço é o ponto de intersecção dos pólos, e representa o fruto da união entre os opostos.
Andrew H. Gordon e Calvin W. Schwabe especulam no livro The Quick and the Dead de 2004 que os simbolos Ankh, Djed e Was tem uma base biológica derivados da cultura de criação de gado do antigo egipto (ligado á crença egípcia de que o sémen era criado na coluna vertebral), assim:
O Ankh, símbolo da vida, vértebra torácica de um touro (visto em corte transversal);
O Djed, símbolo da estabilidade, a coluna vertebral de um touro;
O Was, símbolo do poder e dominação, o pênis seco de um touro símbolo da deusa Wosret ou Wasret.
Apesar de sua origem egípcia, ao longo da história o ankh foi adotado por diversas culturas. Manteve sua popularidade, mesmo após a cristianização do povo egípcio a partir do século III. Os egípcios convertidos ficaram conhecidos como Cristãos Cópticos, e o ankh (por sua semelhança com a cruz utilizada pelos cristãos) manteve-se como um de seus principais símbolos, chamado de Cruz Cóptica.
No final do século XIX, o ankh foi agregado pelos movimentos ocultistas que se propagavam, além de alguns grupos esotéricos e as tribos hippies do final da década de 60. É utilizado por bruxos contemporâneos em rituais que envolvem saúde, fertilidade e divinação; ou como um amuleto protetor de quem o carrega. O ankh também foi incluído na simbologia da Ordem Rosa-Cruz, representando a união entre o reino do céu e a terra. Em outras situações, está associado aos vampiros, em mais uma atribuição à longevidade e imortalidade. Ainda encontra-se como uma alusão ao nascente-poente do Sol, simbolizando novamente o ciclo vital da natureza.
E diziam também que quem usa-se este símbolo em algum lugar do corpo, estaria protegido pelos deuses egípcios.
Fonte: Wikipédia
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