Na Grécia Antiga, as várias cidades-estados eram parte de uma
mesma comunidade religiosa: tinham as mesmas crenças e rituais, tanto que se
faziam representar num santuário comum, Delfos, e se uniam para rituais, como,
por exemplo, os que aconteciam nas festas pan-helênicas, como as Olimpíadas.
A religião, em todos os seus aspectos, diz respeito ao universo sagrado, ou seja, aquele que ultrapassa os poderes e as virtudes humanas, que as transcende e que contém verdades absolutas. O conteúdo desse universo sagrado são as divindades e seus poderes, os mitos e lendas. Para que o universo profano (não sagrado) entre em contato com o sagrado é preciso realizar uma série de ações significativas, os rituais, praticados segundo o conhecimento da tradição religiosa, transmitido por pessoas que tiveram a incumbência de guardá-lo e ensiná-lo às gerações seguintes.
Entre os gregos, a tradição religiosa era transmitida oralmente por poetas como Homero e Hesíodo, que viveram entre os séculos IX a.C. e VIII a.C., inspirados por divindades ligadas à música e à poesia, as Musas. Seus relatos foram retomados por dramaturgos dos séculos V a.C. e IV a.C.As divindades
Entre os gregos, a religião era politeísta, ou seja, eram vários os deuses em que acreditavam e que davam origem a diversas crenças, cultos e práticas religiosas.
Os fenômenos da natureza, entre os gregos, às vezes eram divindades, como a Noite, outras vezes estavam estreitamente ligados aos deuses. O relâmpago, por exemplo, era resultado da ação de Zeus, e por isso os lugares atingidos pelos raios eram considerados sagrados, diferenciados dos outros lugares em que não havia manifestação dos deuses, os lugares comuns, ou profanos. Os gregos acreditavam que a água causava os tremores de terra e, como tudo o que se relacionava à água era relativo à Posêidon, então o deus do mar era chamado sacudidos de terra.
As almas dos antepassados também eram cultuadas pelas famílias, através de uma série de rituais que ficavam a cargo das mulheres. Havia ainda os seres imortais, com poderes extraordinários e considerados deuses; alguns eram originários de tradições de outros povos. Deméter, por exemplo, deusa da terra, se assemelhava às antigas deusas da fertilidade, comuns no período Neolítico; Afrodite, deusa do amor, seria uma deusa da tradição mesopotâmica, Astarté; Dioniso e Hefesto teriam vindo do Oriente, da Índia. Acreditava-se que esses deuses habitavam o monte Olimpo, na Tessália, embora algumas versões localizassem sua morada no céu. São doze os principais: Zeus, deus do trovão, o mais poderoso dos deuses, o que voa; Hera, sua esposa; Posêidon, deus dos mares, o que treme a terra; Deméter, deusa da fertilidade da terra; Apolo, deus da música; Atena, deusa da sabedoria; Afrodite, deusa do amor; Hefesto, deus do fogo e da metalurgia; Ares, deus da guerra; Hermes, o deus mensageiro; Ártemis, deusa caçadora; Héstia, deusa dos lares. Havia outros deuses tão importantes quanto esses, e que às vezes figuravam entre os doze deuses do Olimpo: Plutão ou Hades, senhor do reino dos mortos, e Dioniso, deus do vinho, da euforia, ou ainda Hebe, deusa da juventude.Atualmente, a compreensão do valor dos deuses gregos é possível através dos relatos contidos nos mitos, que são narrações de verdades essenciais para a compreensão da natureza, do universo, do ser humano e da sociedade. Ao conjunto de mitos dá-se o nome de mitologia, que constitui a memória de uma soma de valores e de uma espécie de conhecimento.
A religião, em todos os seus aspectos, diz respeito ao universo sagrado, ou seja, aquele que ultrapassa os poderes e as virtudes humanas, que as transcende e que contém verdades absolutas. O conteúdo desse universo sagrado são as divindades e seus poderes, os mitos e lendas. Para que o universo profano (não sagrado) entre em contato com o sagrado é preciso realizar uma série de ações significativas, os rituais, praticados segundo o conhecimento da tradição religiosa, transmitido por pessoas que tiveram a incumbência de guardá-lo e ensiná-lo às gerações seguintes.
Entre os gregos, a tradição religiosa era transmitida oralmente por poetas como Homero e Hesíodo, que viveram entre os séculos IX a.C. e VIII a.C., inspirados por divindades ligadas à música e à poesia, as Musas. Seus relatos foram retomados por dramaturgos dos séculos V a.C. e IV a.C.As divindades
Entre os gregos, a religião era politeísta, ou seja, eram vários os deuses em que acreditavam e que davam origem a diversas crenças, cultos e práticas religiosas.
Os fenômenos da natureza, entre os gregos, às vezes eram divindades, como a Noite, outras vezes estavam estreitamente ligados aos deuses. O relâmpago, por exemplo, era resultado da ação de Zeus, e por isso os lugares atingidos pelos raios eram considerados sagrados, diferenciados dos outros lugares em que não havia manifestação dos deuses, os lugares comuns, ou profanos. Os gregos acreditavam que a água causava os tremores de terra e, como tudo o que se relacionava à água era relativo à Posêidon, então o deus do mar era chamado sacudidos de terra.
As almas dos antepassados também eram cultuadas pelas famílias, através de uma série de rituais que ficavam a cargo das mulheres. Havia ainda os seres imortais, com poderes extraordinários e considerados deuses; alguns eram originários de tradições de outros povos. Deméter, por exemplo, deusa da terra, se assemelhava às antigas deusas da fertilidade, comuns no período Neolítico; Afrodite, deusa do amor, seria uma deusa da tradição mesopotâmica, Astarté; Dioniso e Hefesto teriam vindo do Oriente, da Índia. Acreditava-se que esses deuses habitavam o monte Olimpo, na Tessália, embora algumas versões localizassem sua morada no céu. São doze os principais: Zeus, deus do trovão, o mais poderoso dos deuses, o que voa; Hera, sua esposa; Posêidon, deus dos mares, o que treme a terra; Deméter, deusa da fertilidade da terra; Apolo, deus da música; Atena, deusa da sabedoria; Afrodite, deusa do amor; Hefesto, deus do fogo e da metalurgia; Ares, deus da guerra; Hermes, o deus mensageiro; Ártemis, deusa caçadora; Héstia, deusa dos lares. Havia outros deuses tão importantes quanto esses, e que às vezes figuravam entre os doze deuses do Olimpo: Plutão ou Hades, senhor do reino dos mortos, e Dioniso, deus do vinho, da euforia, ou ainda Hebe, deusa da juventude.Atualmente, a compreensão do valor dos deuses gregos é possível através dos relatos contidos nos mitos, que são narrações de verdades essenciais para a compreensão da natureza, do universo, do ser humano e da sociedade. Ao conjunto de mitos dá-se o nome de mitologia, que constitui a memória de uma soma de valores e de uma espécie de conhecimento.

Fonte:http://universodahistoria.blogspot.com.br/2010/04/deuses-e-mitos-na-vida-dos-gregos.html
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