Existia há muito tempo atrás uma mulher muito alta cerca de 7 metros de altura muito malvada e perversa com todos os seus escravos, e acabou ficando sozinha até sua morte, pois ninguém chegava mais perto dela por causa de suas maldades.
A mulher de sete metros
Onde hoje se localiza o Forúm da cidade de Patos de Minas (MG), situou-se o primeiro cemitério. Dali, segundo a tradição, sai uma mulher de sete metros de altura e vai até perto do monumento do Presidente Olegário Maciel. É a alma penada de Lavi Lopes, fazendeira bastante rica e possuidora de muitos escravos, que viajava muito, indo constantemente ao Rio de Janeiro, onde gozava dos encantos da cidade.
Era de grande perversidade, sobretudo para com seus escravos. Jogava gordura fervendo nas negras, queimando-as porque elas não realizavam os trabalhos de acordo com seu exigentíssimo gosto. Isto só para martirizá-las.
Umas das escravas tentou jogar a malvada dentro da cisterna. A sua maldade era tão grande que, quando usava sapatos de salto alto, pisava nos braços dos filhos dos escravos quando estes engatinhavam, quebrando-lhes os braços e não permitia tratamento e nenhum cuidado aos inocentes machucados.
Em razão disso, foi ficando isolada de todos e de tudo. Ninguém desejava a sua companhia, e fugiam dela.
Viveu muitos anos, tristemente, morrendo já bastante idosa, abandonada e pobre. A sua figura, quando morta, inspirava terror, pois não fechou os olhos, nem a boca, ficando com a língua para fora. As crianças tinham pavor dela, e de seu aspecto. Em sua antiga casa, ouviam-se, até há pouco tempo, arrastar de correntes, ganidos e gritos de dor.
Nesse mito, podemos dimensionar a percepção popular as arbitrariedades e dos abusos no sistema de escravidão. Aponta uma sabedoria do povo em defesa dos direitos humanos.
Era de grande perversidade, sobretudo para com seus escravos. Jogava gordura fervendo nas negras, queimando-as porque elas não realizavam os trabalhos de acordo com seu exigentíssimo gosto. Isto só para martirizá-las.
Umas das escravas tentou jogar a malvada dentro da cisterna. A sua maldade era tão grande que, quando usava sapatos de salto alto, pisava nos braços dos filhos dos escravos quando estes engatinhavam, quebrando-lhes os braços e não permitia tratamento e nenhum cuidado aos inocentes machucados.
Em razão disso, foi ficando isolada de todos e de tudo. Ninguém desejava a sua companhia, e fugiam dela.
Viveu muitos anos, tristemente, morrendo já bastante idosa, abandonada e pobre. A sua figura, quando morta, inspirava terror, pois não fechou os olhos, nem a boca, ficando com a língua para fora. As crianças tinham pavor dela, e de seu aspecto. Em sua antiga casa, ouviam-se, até há pouco tempo, arrastar de correntes, ganidos e gritos de dor.
Nesse mito, podemos dimensionar a percepção popular as arbitrariedades e dos abusos no sistema de escravidão. Aponta uma sabedoria do povo em defesa dos direitos humanos.
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Eu me lembro de estudar isso no antigo primário. A referência era o livro "Patos de Minas, minha cidade" de Oliveira Melo.
Minha cidade e patos de minas e eu estou espantada com essa historia
Obrigada isso vai pro meu trabalho de escola✌💀
BLZ
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